Três suspeitos se entregam

 

Três suspeitos de envolvimento no esquema de fraude em consórcio e financiamento de veículos por intermédio do BANCO DO BRASIL se entregaram à polícia ontem. Dois deles estavam com a prisão temporária decretada.

 

Os irmãos Leonardo Póvoa, 29 anos, Pedro, 27, e Juliana, 30, se apresentaram à Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Deco) acompanhados do advogado.

 

Leonardo Guimarães é apontado pela polícia com o líder do banco, que obteve R$ 20 milhões com o golpe descoberto com a operação Reboque.

 

Ao todo, a Justiça decretou a prisão temporária de seis pessoas.

 

Além dos irmãos Leonardo e Pedro, quatro ex-gerentes das agências do BANCO DO BRASIL do Setor Comercial Norte e do Aeroporto estavam na relação dos presos.

 

Juliana, porém, prestou depoimento e foi liberada. "Ela também faz parte do esquema, mas não há necessidade de mantê-la presa", disse o delegado Fábio Souza.

 

A prisão tem duração de cinco dias, contados a partir de ontem.

 

Eles responderão pelos crimes de formação de quadrilha, crime contra o sistema financeiro, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e furto. A maior pena pode ser a de Leonardo: até 36 anos de prisão.

 

A polícia afirma que as investigações vão continuar e que nomes de outros suspeitos poderão surgir.

 

"Juliana também faz parte do esquema, mas não há necessidade de mantê-la presa".

 

Fábio Souza, delegado-chefe da Deco

 

s aiba mais

 

» A Operação Reboque foi desencadeada no último dia 4.

 

De acordo com a investigação policial, a fraude consistia em lances falsos de consórcio para aquisição de reboques e financiamento de veículos susperfaturados.

 

» Um bem que valia R$ 3 mil era vendido por R$ 100 mil com dinheiro do BANCO DO BRASIL.

 

Carros de luxo adquiridos por meio de financiamento desapareceram, deixando o BB no prejuízo. A fraude chegou a R$ 20 milhões.


11/06/2014
- JORNAL DE BRASÍLIA
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