Morte após briga por WhatsApp

Morte após briga por WhatsApp

 Uma briga de vizinhos começou pelo WhatsApp e terminou pessoalmente, com tiros à queima- roupa, na noite de ontem (7/09/2017), em Samambaia. O funcionário do Banco do Brasil Adilson Santana, 37 anos, foi morto pelo morador do apartamento abaixo ao dele. A suspeita recai sobre um policial militar da reserva, que, até o fechamento desta edição, estava foragido.

 O crime ocorreu no condomínio Portal do Sol, por volta das 18h. Segundo uma moradora, os dois envolvidos começaram a discussão no aplicativo porque o suspeito reclamou do comportamento da vítima – Adilson foi acusado de ter cuspido, após escovação, na varanda do PM.

 Após trocarem farpas por escrito e em áudio, a vítima "desafiou" o militar aposentado a subir até o apartamento dele para tirar satisfações.

 O suspeito foi ao local e a briga começou. A testemunha diz que Adilson teria conseguido derrubar o policial, que, ao se levantar, desferiu dois tiros:umpegou na porta e o outro atingiu o peito da vítima, que faleceu minutos depois. "Eu fui a segunda pessoa a chegar ao apartamento dele, mas ele não estava mais respondendo", relata. Uma enfermeira e um brigadista tentaram reanimá-lo, mas já era tarde.

 De acordo com a moradora, esta não é a primeira briga em que o acusado se envolve. "Ele é muito nervoso. Cheio de encrenca", denuncia.

 Adilson deixa esposa, com quem era casado há três anos, e um filho de três meses. A mulher foi encaminhada à 26ª DP (Samambaia) como testemunha, pois viu parte do ocorrido e poderia ter sido atingida se não tivesse saído rapidamente de perto do companheiro.

 A 26ª DP está no encalço do policial, que já teria sido identificado.

 Por nota, a PM informou aguardar mais informações sobre a identidade do envolvido, pois o paradeiro dele é desconhecido. "A culpa só será atribuída depois de investigação da Polícia Civil", com

11/09/2017
- JORNAL DE BRASÍLIA - DF
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