A Previ (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil) estima chegar ao fim deste ano em R$ 1 bilhão de capital comprometido no InfraBrasil, fundo de investimento em participações e outros dez fundos de “private equity” e “venture capital”.
Esses fundos compram empresas emergentes com potencial de crescimento.
A alocação de recursos para 2011 ainda não foi definida, mas a expectativa da Previ é aumentar 20%.
Até agosto, a posição de capital comprometido alcança R$ 825 milhões, ante R$ 520 milhões em 2009.
Para o presidente da Previ, Ricardo Flores, “a participação em fundos de “private equity” e “venture capital” [em capital de risco] é importante para diversificar o portfólio de investimentos da Previ, e o desenvolvimento sustentável da economia, especialmente em infraestrutura, onde estarão as maiores necessidades de investimento”.
O foco de investimento agora é saúde e infraestrutura. “A Previ tem evitado investir em setores em que já possui grande exposição, como em mineradoras”, diz.
Investimentos têm dado resultado após quatro dos 15 anos previstos para duração do fundo, de longo prazo.
A Renova Energia, de energia renovável, e a Haztec Tecnologia e Planejamento Ambiental, de tratamento de resíduos, superaram expectativas do fundo.
A Renova, que começou com uma PCH (Pequena Central Hidrelétrica), tem hoje no portfólio três PCHs e parques eólicos. A Haztec é líder do setor no Rio de Janeiro.
O investimento da Previ no setor, que tem ido para infraestrutura, logística, energia, saneamento, agronegócio, TI, educação, meio ambiente e construção civil, atingirá os R$ 7 bilhões até 2015, segundo o fundo.