Aprovada redução da taxa de juros atuariais

Aprovada redução da taxa de juros atuariais

O Conselho Deliberativo aprovou a redução da premissa referente à taxa de juros utilizada nos cálculos atuariais dos Planos 1, PREVI Futuro e Capec, de 5,75% para 5,5% ao ano, a partir de janeiro de 2010. Essa premissa é utilizada para projetar a rentabilidade real futura que os ativos de investimentos devem ter para garantir o pagamento dos benefícios previstos nos Planos. Assim, quanto menor a premissa referentes à taxa real de juros, maior será o valor da reserva matemática e, consequentemente, maior a necessidade de ativos de investimentos para honrar os compromissos dos Planos.

A decisão foi tomada diante da tendência de longo prazo de queda da taxa básica de juros da economia, que impactará diretamente o rendimento das aplicações em renda fixa e reduzirá a rentabilidade das aplicações da PREVI. O Plano 1 tem cerca de 30% do patrimônio em renda fixa, contra cerca de 50% dos ativos do PREVI Futuro e 100% das aplicações da Capec.

Com a redução da premissa da taxa de juros, as reservas matemáticas do Plano 1 aumentaram em R$2,15 bilhões.

No PREVI Futuro, não há impacto no saldo de conta do participante da parte II do Plano, uma vez que este é corrigido pela rentabilidade líquida das aplicações. Nessa parte do Plano, a taxa de juros atuarial é utilizada no momento da aposentadoria – ao calcular os benefícios de aposentadoria normal, quando o saldo de conta será convertido em um benefício vitalício, de acordo com as opções previstas no regulamento. A redução desta taxa implica em pequena redução do benefício calculado a partir de janeiro de 2010. Para a Parte I do plano, destinada ao pagamento dos benefícios de risco, as reservas matemáticas aumentaram R$ 16,3 milhões.


Redução da taxa atuarial impacta empréstimos e financiamentos

Com a aprovação da redução da taxa de juros atuariais de 5,75% para 5,5% a.a., as operações de Empréstimo Simples e de Financiamento Imobiliário passam a ter novas taxas.

No caso do Empréstimo Simples, a taxa de 5,5% a.a. passou a valer para as operações a partir de 1/1/2010. 

Já para o financiamento imobiliário da Carim, a nova taxa vale a partir de janeiro de 2010, para todos os contratos assinados desde a reabertura da Carim, em março de 2007. 

Os sistemas estão sendo ajustados para contemplar as alterações e processar eventuais acertos nos saldos devedores. As alterações valem tanto para o Plano 1 como para o PREVI Futuro.
 
Este é mais um benefício para os associados. “As operações que já praticavam as menores taxas do mercado agora se tornarão ainda mais baratas para o participante”, aponta José Ricardo Sasseron, diretor de Seguridade da PREVI.

 

 

 

01/02/2010
- InfPREVI 229
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