A volatilidade continua a afetar os resultados do Plano 1 e do Previ Futuro, como a Diretoria Executiva já tinha divulgado na última edição do Papo Previ realizada no início do mês.

O Plano 1 fechou o mês de setembro com uma rentabilidade negativa de 3,65%, que diminuiu o superávit acumulado para R$ 2,9 bilhões – uma reserva que nos proporciona proteção nos momentos mais difíceis. A rentabilidade do Previ Futuro em setembro também foi negativa, em 1,60%. O desempenho acumulado do plano em 2021 é de 0,97%.

Mesmo após uma recuperação no segundo trimestre, os dois planos foram impactados nos últimos meses pelas incertezas nos mercados internacionais e, no cenário interno, pelo aumento nas expectativas de inflação, alta nos juros de longo prazo e queda nas projeções de crescimento do PIB. Tal cenário, aliado à volatilidade, afetou tanto os investimentos de renda fixa quanto os de renda variável.

Plano 1

Os principais segmentos do Plano 1 são os de Renda Fixa e de Renda Variável, que possuem maior volume em ativos. O desempenho acumulado em 2021 da Renda Fixa é de 6,92% e o da Renda Variável é negativo em 1,92%, refletindo a oscilação do mercado. Vale ressaltar que historicamente os resultados dos investimentos em Renda Variável foram muito bons e que no longo prazo a expectativa é positiva, já que os ativos da carteira são sólidos, compostos por ações de empresas relevantes para o ciclo produtivo do país.

Previ Futuro: sem movimentos bruscos

No início de 2021 os investimentos do Previ Futuro foram afetados pelos impactos da segunda onda da pandemia, com uma recuperação no segundo trimestre.  Mas desde junho o cenário de incerteza tem refletido nos ativos.

Diferente do Plano 1, o Previ Futuro tem sete perfis de investimento, em que o participante pode escolher de acordo com o seu apetite ao risco. Além do desempenho do plano, o participante também deve analisar a rentabilidade de seu perfil. Como um plano de previdência é focado no longo prazo, é importante que esse olhar não seja concentrado somente no resultado do mês, mas de pelo menos dos últimos doze meses.

Os perfis com mais exposição à Renda Variável são mais afetados em momentos de crise, mas são os que possuem um desempenho melhor no longo prazo. Um exemplo é o Perfil Arrojado, que teve uma rentabilidade em setembro negativa em 1,92%, mas tem no acumulado dos últimos 12 meses um desempenho de 11,09%. Já o Perfil Conservador, que tem os ativos mais concentrados em Renda Fixa, teve uma rentabilidade em setembro de 0,49% e nos últimos 12 meses de 8,40%.

Por isso, em momentos de conjuntura difícil, é preciso lembrar aos associados do Previ Futuro para não fazerem movimentos bruscos. Qualquer mudança de perfil deve ser bem analisada, para não realizar perdas.

Resiliência

Diante de uma conjuntura complexa, é fundamental lembrar que a Previ segue com segurança e resiliência. Mesmo nas situações mais desafiadoras, os investimentos sólidos e a gestão ativa garantem o equilíbrio de longo prazo, para continuar a honrar o compromisso de pagar benefícios a todos nós, associados, como tem feito nesses mais de 117 anos de história.

Transparência

Para conferir detalhadamente as informações sobre o seu plano, acesse o Painel Previ, na seção Prestação de contas > Painel Previ > Plano 1 ou Previ Futuro, de acordo com o plano que você fizer parte.

A Previ divulga o desempenho do Plano 1 e do Previ Futuro mensalmente há alguns anos, antes mesmo que a obrigação legal para isso existisse. Nos últimos meses os números de canais foram ampliados, com publicações no site, App, YouTube e LinkedIn. O objetivo é estreitar ainda mais os laços com os associados.