Mesmo com a alteração do prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda, que foi prorrogado para 31 de maio, nesta segunda-feira, 12, a Receita Federal informa que o calendário de restituições será mantido – sem alterações. Por conta disso, o órgão do Ministério da Economia ressalta, em publicação no site oficial: “quanto antes for enviada a declaração, mais cedo o cidadão receberá a restituição do IR.”
Antes da mudança no prazo de transmissão da declaração, o calendário para entrega tinha término em 30 de abril – data utilizada como padrão. Pelo segundo ano consecutivo, porém, houve acréscimo no prazo, desta vez, de um mês. A Receita explica que isso foi feito para “suavizar os efeitos da pandemia”. A informação também consta no site oficial da entidade e foi confirmada pela Receita ao Estadão.
Confira o calendário de restituição do Imposto de Renda 2021
- 1.º lote: 31 de maio de 2021
- 2.º lote: em 30 de junho de 2021
- 3.º lote: em 30 de julho de 2021
- 4.º lote: em 31 de agosto de 2021
- 5.º lote: em 30 de setembro de 2021
Vale a pena declarar o quanto antes para receber a restituição?
De acordo com o planejador financeiro certificado pela Associação Brasileira de Planejadores Financeiros (Planejar) Flávio Pretti, o contribuinte precisa levar em consideração se terá algum valor a pagar ou a receber ao decidir se vale a pena declarar o quanto antes.
Se o contribuinte tiver direito à restituição – valor que a Receita considera que foi pago como excedente no ano-base – o ideal é enviar os dados logo no começo do prazo ou o mais rapidamente possível, pois o pagamento segue a ordem de chegada das declarações, com as exceções relativas às prioridades previstas em lei.