PREVI – INFORMAÇÕES A SEREM PROPAGADAS

PREVI – INFORMAÇÕES A SEREM PROPAGADAS

                                         Nota de Esclarecimento

 

Aos funcionários e Entidades associativas dos funcionários do BB

 

Caro (a) Colega

 

                As entidades sindicais divulgaram nota sobre projeto em andamento na Previ que coloca em risco conquistas de anos do funcionalismo do BB. O que ratifico como informações verídicas.

                O projeto é da diretora eleita, Cecília Garcez, e pretende alterar drasticamente toda a governança da Previ, o que pode colocar em risco conquistas, experiências exitosas e um modelo de governança que serve de exemplo há anos para entidades do país e do exterior.

                A Previ cresceu ao longo dos últimos quinze anos sem percalço e sem qualquer acusação sobre sua gestão. Mesmo com seguidos escândalos de conhecimento público envolvendo outros fundos de pensão, políticos, partidos políticos e áreas de governos em mais de um momento.

Nesses anos a Previ foi o fundo de pensão que mais distribuiu benefícios, graças ao acerto de sua gestão e a fiscalização dos representantes dos participantes nas diversas instâncias de decisão, o que deve ser preservado. Mas, ao que parece, este não é um fato importante para a diretora que tomou posse recentemente.

O projeto que está em discussão pretende reduzir a representação dos eleitos na Previ; terceirizar a gestão dos investimentos, terceirizar a gestão administrativa, concentrar o poder decisório do lado da patrocinadora, além disso, demitir mais de 200 empregados da Previ. Gastar uma fábula de recursos dos participantes em favor de consultorias.

A intenção da diretora não se sustenta quando se faz comparação do nosso fundo de pensão com os pares espalhados mundo afora, a exemplo dos Estados Unidos, Inglaterra e Holanda, que tratam internamente a gestão dos ativos, isto porque é mais barato.

A intenção de terceirizar a título de redução de despesas não é correta, pois não se sustenta. O que acontece com esse tipo de decisão é redução de despesas na rubrica administrativa, contra grande aumento de pagamento de taxas para gestores terceirizados de recursos, só que neste caso, a despesas fica escondida do participante, pois comumente são apresentados os resultados líquidos dos investimentos, numa clara falta de transparência acerca do que foi gasto pela entidade.

O estranho nas intenções da diretora é propor, como fez, sem informar maiores detalhes antes da decisão, a contratação de uma consultoria para desenvolver projeto por empresa que também é prestadora de serviços terceirizados de gestão em fundos menores.

Pior, antes de qualquer discussão acerca da estratégia de ação, decidir trocar antigos prestadores de serviços de TI por nova empresa, coincidentemente, pertencente ao mesmo grupo que elabora o projeto que sugere a terceirização da gestão da Previ.

Com representante eleito, discuto minhas ações na Previ com as entidades dos funcionários e, dessa vez, não foi diferente. Estive com os sindicatos e associações discutindo o projeto e seus impactos. A nota das entidades não representa qualquer quebra de sigilo disso ou daquilo, pois os temas abordados são de interesse dos funcionários, do seu patrimônio e sobre a melhor forma de geri-lo.

Tem sido assim ao longo de anos e dessa vez não será diferente, pois quando há perigo ao que conquistamos temos que nos juntar todos e defender o que conquistamos com luta. Diante disso, convido todas as entidades e associações e o funcionalismo a se manifestarem e cobrarem coerência de quem foi aos participantes  pedir votos dizendo que estariam na administração para defender nossos direitos.

 

 

 

 Marcel Barros – Diretor de seguridade eleito

21/05/2015
- AFAGO
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