Perspectiva de vida mais longa aumenta preocupação com velhice

O Brasil caminha em ritmo acelerado para um futuro em que grande parte da população será idosa. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 7% da população brasileira é representada hoje por pessoas com 65 anos ou mais e a estimativa é de que até 2050 esse número chegue a 23%. Ainda de acordo com o IBGE, a expectativa de vida, que era de 62,9 anos, está hoje na faixa de 74 anos. Para 2050, é esperado que o brasileiro viva até os 81 anos. O fenômeno da longevidade no Brasil leva mais pessoas a aposentadoria e a receberem benefícios da previdência por um período maior. Com isso, a expectativa é que, em até 40 anos, o governo não consiga arcar sozinho com essa despesa. De acordo com o Ministério da Previdência Social, o déficit do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) somou R$ 42,2 bilhões em todo o ano passado. Como forma de suprir essa deficiência, as pessoas estão se preocupando, cada vez mais cedo, com a qualidade de vida na velhice e buscando os fundos de previdência como alternativa complementar para garantir uma renda razoável ao fim de sua carreira profissional. Os dados comprovam que tanto a previdência privada aberta, como a fechada, têm apresentado crescimento. A previdência privada também se fortalece devido à diversidade de planos oferecidos e que se adequam aos mais diferentes perfis. A previdência complementar fechada, por exemplo, é destinada a empresas ou associações, onde o grupo de funcionários ou associados contribui para a formação de um fundo de pensão gerido por entidades sem fins lucrativos.

 

23/05/2013
- Jornal impresso Estado de Minas
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