Cobrança eletrônica de boletos bancários começa amanhã, mas é opcional e gratuito
A partir de amanhã,(19/10) os correntistas poderão fazer gratuitamente pagamentos por meio do Débito Direto Autorizado (DDA), sistema que pretende substituir os boletos bancários pela cobrança eletrônica. O serviço possibilitará aos clientes dos bancos quitar contas no canal de atendimento de sua preferência: internet, terminais eletrônicos ou na boca do caixa.
Todas as cobranças (mensalidades de escola, condomínio, boleto do cartão de crédito) registradas em nome desse correntista serão enviadas eletronicamente pelos credores por meio da Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP). Atrelado a essa plataforma, os bancos podem agregar novos serviços para atrair os clientes a esse mecanismo de cobrança.
De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a nova modalidade será mais uma opção oferecida aos clientes – quem não quiser poderá continuar efetuando os pagamentos por boleto. A entidade esclarece que não se trata de débito automático. O pagamento será feito pelos próprios consumidores que estiverem no cadastro.
Além disso, segundo a Febraban, quem fizer o cadastro no DDA e, com o tempo, arrepender-se, poderá pedir a saída do sistema. Inicialmente, a previsão é que haja um canal de internet banking para que esse procedimento seja feito.
O novo sistema vai englobar todos os boletos registrados no sistema bancário, isto é, aqueles cuja emissão e distribuição são coordenadas pelos bancos. Por isso, ao menos no início, ficam de fora as contas de gás, água, telefonia e energia elétrica e os boletos emitidos pelas próprias empresas credoras e encaminhados aos clientes.
Débito Direto Autorizado
A Pro Teste Associação de Consumidores alerta aos clientes de bancos para procurarem se informar bem sobre os custos antes de se inscreverem no Débito Direto Autorizado (DDA), que permitirá a visualização e o pagamento de boletos sem a necessidade de uma cópia impressa. O sistema entra em operação na segunda-feira(19/10). Segundo a entidade, dependendo do custo, aderir ao sistema pode não valer a pena. O popular 17/10 – Ponto do Consumidor
