Dia do aposentado: Garantia de renda três vezes maior e outros Assuntos

 O dia do aposentado é comemorado nesta sexta-feira (24), quem ainda está longe de parar de trabalhar deve se programar para fazer um pé-de-meia. Investir em um plano de previdência privada pode garantir uma renda até três vezes maior de que quem depende da grana do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). 
Um poupador de 30 anos que investir R$ 375 por mês durante 35 anos, por exemplo, terá uma renda vitalícia (permanente) de R$ 2.000 caso invista na poupança privada, segundo cálculos do vice-presidente da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), Miguel de Oliveira. 
Esse valor é quase três vezes maior que o salário mínimo no Brasil, de R$ 724, recebido por grande parte dos aposentados no Brasil — segundo dados da DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o mínimo ideal no País deveria ser de R$ 2.685,47. 
Miguel ressalta que o importante é começar o investimento logo cedo, de preferência no início da vida profissional. Dessa forma, o valor mensal das parcelas mensais será menor uma vez que é diluído num maior intervalo de tempo. 
— O brasileiro não se planeja para a aposentadoria. Com isso, muitas pessoas que já se aposentaram estão voltando para o mercado de trabalho, pois ele continua tendo gastos com saúde, por exemplo. 
De acordo com o diretor da Easynvest Título Corretora, Amerson Magalhães, apesar de a previdência privada ser a mais comum há outras formas de investimento para garantir a renda extra na aposentadoria. 
— Há títulos mais longos, negociados no Tesouro Direto, que oferecem boa taxa de juros mais a inflação. Para quem busca algo com prazo menor, há as letras de crédito, cuja grande vantagem é a isenção do imposto de renda e a garantia do fundo garantidor de crédito (até R$ 250 mil). 
Segundo ele, cerca de 10% da renda deve ser reservada à aposentadoria, cujo investimento deve ser feito “desde a primeira remuneração, quando o funcionário ainda é estagiário”.  (Portal R7)

Aposentadoria: A esperança da realização dos sonhos 


Neste dia 24 de janeiro comemora-se o Dia Nacional dos Aposentados. Ainda há muito a ser conquistado pelos aposentados, mas já conseguimos avanços notáveis na proteção e amparo dos aposentados pelo sistema de previdência social brasileiro. 
A nossa previdência é considerada o maior programa de inclusão social do mundo. Nos últimos anos a previdência foi um dos principais, senão o principal fator de redução da pobreza no nosso País, mediante a concessão de benefícios assistenciais (Loas) que promoveu a inclusão social de milhões de brasileiros desassistidos e excluídos do mercado de trabalho em virtude da velhice (acima de 65 anos de idade) ou da condição de portadores de deficiência, cuja renda per capita familiar seja inferior a um quarto do salário mínimo vigente. Graças à previdência social, o Brasil é considerado um país que trata com  dignidade a sua população idosa. Proporcionar amparo e proteção aos trabalhadores em sua velhice não é mérito do governante, mas sim, um dever de retribuição pelo longo período de esforço físico e mental empregado no crescimento desta Nação. 
Para os trabalhadores, a previdência social é a esperança da realização dos sonhos de uma vida na velhice ou na eventualidade de uma doença incapacitante, regada com recursos financeiros suficientes para o amparo e garantia de uma sobrevivência com uma merecida dignidade, resguardada como um direito constitucional, incorporado ao patrimônio indisponível e inviolável da pessoa. Assim somos trabalhadores no presente e ao mesmo tempo sonhadores de um futuro com dignidade humana. 
A aposentadoria, embora seja um percurso de nossa caminhada, ainda não é um assunto tratado com a devida importância pelos trabalhadores em sua jornada de trabalho. Pensa-se em aposentadoria somente no apagar das luzes da força do trabalho ou quando, de repente, surge a fatalidade de uma doença incapacitante. A aposentadoria tem que ser tratada com prioridade no contexto da nossa relação de trabalho. Isto porque, o zelo com a relação previdenciária e com o órgão público gestor do sistema de previdência será determinante para garantir a manutenção do padrão de vida quando de nossa aposentadoria. Muitos não se preocupam com seus registros previdenciários, tais como: tempo de trabalho e contribuição; base de cálculo e valores recolhidos da contribuição; averbações e etc. Esta despreocupação importará em alguns dissabores na composição do valor dos proventos. Quando isto acontece, o arrependimento é tardio. 
A mudança de status de trabalhador ativo para  aposentado não é uma mudança simples e tranquila. Por mais que pareça ser uma mera e normal transformação de status, na realidade, ela vai muito além desta simplicidade e normalidade. Ela tem implicações no campo da autoestima do trabalhador. Deixar de ser produtivo/ativo aos olhos da sociedade e aos próprios olhos e passar a ser um “inativo”, implica em relevada perda de um referencial de vida, que é o trabalho. Com o passar do tempo a possível mesmice do dia a dia de um aposentado pode  leva-lo a alguns transtornos sócio-psicológicos. Por isso, é de extrema necessidade que a aposentadoria seja tratada como um programa pensado e elaborado cuidadosamente pelo trabalhador. O preparo psicológico é fator preponderante para uma aposentadoria saudável no seu pleno gozo. 
Os nossos aposentados merecem um tratamento digno e respeitoso, pois são os trabalhadores de ontem que contribuíram para que hoje tivéssemos a oportunidade de viver num país melhor. Por isso, é nosso dever, enquanto cidadãos e pessoas humanas, dispensar aos   aposentados o respeito e  a estima, considerando-os como homens que escreveram uma história de dedicação e altruísmo, cujo último capítulo desta linda história ainda não foi escrito. Precisamos abominar certo conceito que perambula pelo seio da sociedade hipócrita de que os aposentados, especialmente os idosos, são equiparados a peça de museu, que deixou de ter sua utilidade, passando a ocupar um canto qualquer no contexto da família. 
Diante da nossa realidade, podemos afirmar que a dignidade e importância do aposentado não está no valor de seus proventos, mas na sua história de vida escrita com mãos calejadas e suor do trabalho em prol de uma Nação melhor. Em reconhecimento a esta história de luta e conquistas. 
O governo do Estado de Goiás tem priorizado ações para resguardar os direitos, o respeito e  a dignidade dos segurados e, em especial, dos aposentados como reconhecimento e agradecimento pelos seus serviços prestados para o engrandecimento deste Estado. Prova recente destas ações, foi a inauguração do Vap Vupt da Goiasprev com tratamento preferencial e personalizado aos segurados da previdência estadual. 
Assim, rendemos à todos os  aposentados nossa gratidão e reconhecimento pelo muito que fizeram e fazem para o bem-estar de nossa sociedade e desenvolvimento de toda a Nação. (João Carlos Potenciano – Diário da Manhã)

 

Aposentadoria não significa fim da labuta 

Sorocaba – A idade não impede que continuem trabalhando para se sustentar. São 180 mil idosos em Sorocaba Fernanda Ikedo 
Hoje é comemorado o Dia do Aposentado e Pensionista. Mas, para João Faria das Costas, 69 anos, é um dia normal de trabalho. Ele se aposentou como segurança patrimonial, mas precisa complementar a renda para sustentar a família. 
Por isso, hoje sua barraca de lanches e bebidas na famosa Praça do Truco, na Vila Progresso, estará aberta o dia todo – exceto na hora do almoço. 
“O salário de aposentado é muito pouco, não dá para pagar todas as despesas como água, luz, aluguel”, explica. 
João circula na praça há 30 anos e também participa de alguns jogos de truco com os outros aposentados. “Só por diversão, a gente não joga por dinheiro”. 
Questionado se seus maiores clientes são os aposentados da praça ele diz que não. “São pessoas de fora”. 
O presidente da Apenso (Associação dos Aposentados e Pensionistas de Sorocaba), José Raimundo Queiroz Mello, 71, afirma que mais de 60% dos 8,5 mil associados continuam trabalhando para complementar a renda e sustentam a família, como faz João Faria. 
“Uma de nossas reivindicações é a queda do fator previdenciário que puxa a aposentadoria para baixo”, afirma. 
Ele cita que é fundamental o governo federal fazer reajuste com o mesmo índice tanto para os benefícios iguais ao salário mínimo como para os 
acima. “Porque até agora só  defasagem. Estamos com 1.500 assinaturas para tentar unir forças e mudar isso”. 
MAIS 
Os idosos com mais de 60 anos já podem, a partir de hoje, viajar de graça nas 670 linhas de ônibus intermunicipais que ligam todas as cidades do estado de São Paulo. A empresa de ônibus que não cumprir a regra terá de pagar uma multa de 200 Ufesps, cerca de R$ 4 mil, por ocorrência. O número para reclamações e denúncias é o 0800-7278377. Para ter direito ao bilhete gratuito o idoso precisa fazer uma reserva com, no mínimo, 24 horas de antecedência. A lei vale para qualquer trajeto dentro do estado, independentemente da distância entre as duas cidades. 
Espaços oferecem danças e outras diversões 
Mas o aposentado não vive apenas reclamando de salário. O próprio Queiroz demonstra isso com seus projetos pessoais. Há quatro anos ele escreveu um livro sobre a cidade “Sorocaba, meu amor”. Lançou também o bloco de Carnaval “Vai quem quer”, para a terceira idade. 
Além de compor sambas, Queiroz está planejando lançar uma nova obra. Agora, sobre memórias e experiências. “Vai se chamar ‘Histórias que a vida não conta’”, diz. 
Pela Apenso ele conta que uma das ações deste ano será a retomada de um Clube do Idoso, que atualmente, está abandonado, no bairro Central Parque. “O prefeito  Pannunzio [Antonio Carlos] está para assinar a concessão de uso do local para a associação. Faremos o Clube do Vovô, usando a quadra coberta poliesportiva e também oferecendo espaço para truco e para bordados”. 
Para quem curte dançar, fazer teatro e se socializar há em Sorocaba dois espaços .. São o Clube do Idoso, do bairro Pinheiros, que atualmente conta com mais de dois mil sócios e a Chácara do Idoso, na Rua Manoel Affonso esquina com a Rua Ubirajara, na Vila Progresso. (Agência Bom Dia )

 

 

27/01/2014
- Portal R7 - Diário da Manhã - Agência Bom Dia - / Colaboração do Maia
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