Participantes ainda se preocupam com a incerteza da manutenção do convênio com o INSS
Depois da pressão dos participantes, a Funcef anunciou, na quarta-feira (2), a prorrogação do convênio INSS/CAIXA/FUNCEF até junho deste ano. A notícia positiva veio depois de mais de 40 dias de silêncio da diretoria, inclusive dos eleitos. A solução é apenas paliativa e não resolve a questão. Os participantes continuam exigindo a manutenção integral do convênio.
Apesar do alívio temporário, os problemas não acabam por aí. Os participantes aguardam posicionamento da Funcef sobre a diminuição da margem consignável, que com o fim do convênio só considera o percentual sobre o benefício pago pela fundação. Diante do cenário de endividamento dos aposentados, a diminuição significa maior restrição de crédito para milhares de pessoas.
Com o fim do convênio, praticamente comemorado pela fundação, a Funcef prontamente anunciou mudança do cálculo do CredPlan, restringindo ainda mais o participante.
“Não adianta manter temporariamente o convênio e não buscar soluções efetivas para a situação dos participantes”, cobrou Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura e represente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o banco.