BB contra-ataca com mais crédito a funcionário

BB contra-ataca com mais crédito a funcionário

 De olho na maior concorrência pelos servidores públicos, o BANCO DO BRASIL já vem preparando sua defesa. Uma das medidas previstas pelo banco será fazer com que os servidores tomem mais crédito, respeitando o limite permitido pela regulamentação, de comprometer mensalmente até 30% do salário. Cortes nas taxas de juros dos empréstimos, para acompanhar ofertas mais agressivas dos concorrentes, também estão sendo usados.

 

Estamos ofertando crédito para quem ainda tem margem para tomar , afirma Edmar Casalatina, diretor de empréstimos e financiamentos do banco público.

 

O banco também tem trabalhado com outros produtos como atrativo para os servidores. É o caso, por exemplo, de uma linha de crédito pessoal aos servidores que, embora mais cara que o consignado, ainda tem juros mais baixos que aqueles oferecidos na prateleira do banco. Segundo Casalatina, a ideia é que ela permita que o servidor já no limite do consignado, tome um crédito adicional.

 

Em seu balanço, o BB afirma que detinha em junho do ano passado uma participação de 31% no crédito consignado geral, levando em consideração os servidores públicos, aposentados do INSS e trabalhadores do setor privado. Em junho deste ano, essa fatia tinha sofrido um pequeno encolhimento, para 29,7%.

 

Quem tem crédito imobiliário em outro banco, por exemplo, costuma migrar , diz o executivo. Ele aposta, porém, que uma boa parte dos servidores não vá migrar para outra instituição apenas pela oferta de uma taxa de juros marginalmente melhor, uma vez que a portabilidade bancária ainda é tarefa complexa e trabalhosa.

 

Outro público que também se beneficia da abertura de convênios são aqueles servidores que, por algum motivo, se viam impedidos de tomar crédito com oBANCO DO BRASIL. Aqueles [servidores] que tinham restrições para contratar com o BANCO DO BRASIL e que tinham que recorrer a outras linhas de crédito mais caras, agora poderão ter acesso ao consignado, cujas taxas são muito mais baixas que cheque especial, crédito direto ao consumidor e cartão de crédito , afirmou a prefeitura de São Paulo. (FM e CM)

16/09/2013
- VALOR ECONÔMICO -SP
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