Entidade repudia acusações de ingerência política na sua gestão e encaminha resposta ao Correio Braziliense
A propósito da notícia intitulada Revolta nos fundos, publicada na edição desta sexta-feira, 14/11, do jornal Correio Braziliense, registramos que a PREVI é reconhecida pelo seu avançado modelo de governança corporativa, com a composição de todos os seus órgãos colegiados de forma paritária entre patrocinador e participantes, estes elegendo seus representantes de forma direta. Além disso, o processo decisório, inclusive de investimentos, é norteado por uma política de investimentos, elaborada pela Diretoria de Planejamento, cujo diretor é eleito pelos participantes, e pautado por análises técnicas, o que proporciona à Entidade autonomia e independência em sua gestão.
Cabe lembrar que, ao todo, são 6 executivos estatutários responsáveis pelas decisões, em colegiado, na Diretoria Executiva da PREVI, não havendo sequer voto de qualidade neste fórum. O Presidente, o diretor de Investimentos e o de Participações são indicados pelo Patrocinador. Os diretores de Administração, de Planejamento e o de Seguridade são eleitos pelos participantes.
As decisões obedecem a alçadas pré-estabelecidas em normas internas e são tomadas com base em notas técnicas, elaboradas por funcionários de carreira, altamente qualificados e capacitados, originários dos quadros do Banco do Brasil e escolhidos a partir de seleção interna quando do ingresso aos quadros da PREVI. Esses funcionários são também regularmente avaliados e pontuados por uma consultoria externa, que os orienta para crescimento na carreira e os qualifica para futuras promoções. Toda essa gestão de pessoas está sob a responsabilidade da Diretoria de Administração, também eleita pelos participantes.
Esse modelo de governança, implementado na PREVI a partir de 1998, tem passado por sucessivos aprimoramentos e tem se mostrado vencedor, pois permite a participação equilibrada entre representantes do Patrocinador e dos Participantes nas grandes decisões administrativas e de investimento e/ou desinvestimento do Fundo, não sendo pertinentes ilações de que a PREVI possa estar sendo alvo de uso político.
Portanto, diferentemente do registrado na matéria do CB, a PREVI já possui, há muitos anos, metade dos seus órgãos de governança formada por representantes eleitos pelos participantes, dentro do bom princípio da equidade de direitos.
O sucesso desse modelo de gestão na PREVI pode ser validado pelos sucessivos superávits registrados no Plano 1 e também pelo desempenho do PREVI Futuro. Esses resultados são amplamente divulgados aos participantes, seja por canais institucionais como o sítio da PREVI na internet, ou por reuniões presenciais realizadas anualmente nas principais capitais brasileiras pela Diretoria da PREVI com os associados do Fundo.
Mesmo num contexto econômico adverso, o Plano 1, maior e mais antigo plano de benefícios da Entidade, conta atualmente com cerca de R$ 22 bilhões a mais do que o montante necessário para honrar todos os compromissos atuais e futuros com seus participantes. E essa informação é de amplo conhecimento dos diretores e conselheiros deliberativos e fiscais eleitos e indicados da Entidade.
Vale ressaltar, ainda, que a PREVI tem pago mais de R$ 9 bilhões em benefícios anualmente a seus associados e que, nos seus 110 anos de existência, ela nunca deixou de arcar rigorosamente com suas responsabilidades.
Por fim, causa-nos estranheza o fato de alguns diretores e conselheiros eleitos, conhecedores da robustez e da qualidade da governança da PREVI, terem recorrido a um veículo de imprensa para divulgar um manifesto, uma vez que, enquanto membros de órgãos colegiados, eleitos pelos participantes, poderiam ter usado as vias formais de governança interna e comunicação institucional da Entidade para exporem suas ideias, propostas ou insatisfações.
Tal atitude torna-se ainda mais inadequada por ter sido adotada em conjunto com representantes de outros fundos de pensão, cujas características, necessidades e realidades são distintas da PREVI.