Pandemia impacta resultados do 1º trimestre da Previ

 A crise gerada nos mercados pela pandemia do novo coronavírus impactou nos resultados do 1º trimestre da Previ. A queda nos indicadores financeiros, em especial da renda variável, refletiu no resultado acumulado do Plano 1, que registrou diminuição de 12,39%, representando um déficit de R$23,6 bilhões, e de 12,14% no Previ Futuro.

No boletim de desempenho divulgado, a Previ destacou o recuo de 26% da renda variável no período de janeiro a março. Embora significativo, foi menor que o do Ibovespa, que caiu 36,86% no primeiro trimestre. 

“Numa situação adversa tão brutal como a que estamos presenciando, ter investimentos com rentabilidades que recuam menos que as do mercado são um sinal importante de resiliência das carteiras de ativos. Não à toa, já superamos diversas crises em nossos 116 anos, como a de 2015. A rentabilidade dos anos seguintes foi positiva até a reversão completa do quadro em 2018”, ressalta à Previ em seu boletim de desempenho.

PREVI TEM LIQUIDEZ

Apesar dos resultados negativos, a Previ garante que possui liquidez para enfrentar desafios como esses e continuar a pagar as aposentadorias dos participantes com tranquilidade, sem precisar vender os investimentos em condições desfavoráveis.

A liquidez da Caixa de Previdência foi até mesmo referendada pelo presidente da Previc, Lúcio Capeletto. Em recentes declarações à imprensa, ele afirmou que a Previ ao lado de Petros e Funcef, é uma das instituições, que possuem níveis de caixa suficientes para manter o fluxo de pagamento dos benefícios. Atualmente, Previ, Petros e Funcef somam, juntos, cerca de R$ 365 bilhões em ativos.

 
19/05/2020
- ANABB
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