De acordo com Tadeu da Silva, o abatimento na taxa de juros poderá ser, em média, de 20%. “Tomando como exemplo um financiamento de um veículo do ano 2000, no valor de R$ 10 mil, se o contrato for de 36 meses, ao final do período o abatimento será de R$ 1.152,00”, observa.
O desconto será possível porque, com o Cadastro Positivo, a financeira terá condições de obter dados seguros sobre o histórico de pagamentos assíduos dos proponentes, diminuindo os riscos na cessão de empréstimos. “A maioria da população é de bons pagadores, mas como não temos informações concretas sobre isso, no modelo atual tratamos todos de forma igual”, afirma. “Com o Cadastro Positivo teremos maior segurança na concessão do crédito e os bons pagadores sairão ganhando.”
No momento, a empresa finaliza a fase de testes do cadastro em seus sistemas. “É importante lembrar que, para incluir seu nome na lista de bons pagadores, o cliente tem que autorizar por escrito a instituição financeira”, aponta o executivo da Omni.
“O Cadastro Positivo é a resposta que vários países buscaram e buscam para ter um sistema de informação de crédito adequado à sofisticação atual do ambiente de negócios. Todos os setores econômicos terão grandes benefícios com o Cadastro Positivo, pois risco gerenciado é crédito bem concedido, sinônimo de maior rentabilidade e competitividade para as empresas. As organizações indo bem, o País e a população vão melhor ainda”, afirma Loureiro.
“A Serasa Experian registra por dia cerca de 1200 adesões de consumidores ao cadastro positivo em nosso site e em nossas agências. O que demonstra claramente que as empresas precisam logo traduzir, o desejo da sociedade, em benefícios imediatos”, afirma Ricardo Loureiro.